domingo, 24 de outubro de 2010

Mudanças;


Eu gosto muito de postar como me sinto em relação aos meus conflitos pessoais aqui, mas achei que já estava mostrando coisas demais a vocês, queridos (ou não) leitores. Descobri que muitas pessoas (que não foram chamadas) leem meu blog. É claro que vocês vão dizer: "- Nossa que garota idiota, se ela quer privacidade porque não compra um diário?". E foi isso que eu fiz... comprei um diário, de novo.
As vezes eu queria sem bem direta pra chamar as pessoas de feias, chatas e bobas e não podia, porque isso é um blog público... eu sei que a qualquer momento posso chegar ali nas 'configurações' e alterar isso, mas ainda não era isso que queria. Logo, busquei essa tão 'privacidade', e voltei a ter vontade de escrever em diários... mas não com tanto saco pra fazer a capa e talz.
Bom, vim aqui mesmo pra dizer a vocês que abrirei alguns canais aqui, nada muito organizado, nem com data marcada para ser postado, já que a minha vida acadêmica não me permite ser tão vulnerável assim com essa questões de atualização de ferrametas on-line. Mas, em primeira instância pretendo colocar as resenhas do livro que ler, não tão perfeitinho como os sites que leio: Uma Janela Secreta, Leituras & Desvaneios, Viagem Literária e outros... sei lá, se isso der certo eu tento chegar ao nível deles ;D. Ah, e também vou falar das minhas aquisições literárias, de músicas e albuns que gostei. Não sei se vocês perceberam, mas agora que voltei a ter um diário eu pretendo ser mais imparcial aqui. É claro que não vou excluir meus leitores (querido ou não) do que acontece na minha vida e de como eu me sinto em relação ao mundo... mas acho que já estava demais e que era necessário parar um pouco. Vocês me entendem, né?

Bjus =*

sábado, 23 de outubro de 2010

Promoçãaao.

Super promoção no Viagem literária

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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Apaixonando-se pelo seu sorriso


"Chorar não resolve, falar pouco é uma virtude, aprender a se colocar em primeiro lugar não é egoísmo, e o que não mata com certeza fortalece. Às vezes mudar é preciso, nem tudo vai ser como você quer, a vida continua. Para qualquer escolha se segue alguma conseqüência... Vontades efêmeras não valem a pena, quem faz uma vez não faz duas necessariamente, mas quem faz dez, com certeza faz onze. Perdoar é nobre, esquecer é quase impossível. Nem todo mundo é tão legal assim, e de perto ninguém é normal. Quem te merece, não te faz chorar, quem gosta cuida, o que está no passado tem motivos para não fazer parte do seu presente, não é preciso perder pra aprender a dar valor e os amigos ainda se contam nos dedos. Aos poucos você percebe o que vale a pena, o que se deve guardar pro resto da vida, e o que nunca deveria ter entrado nela. Não tem como esconder a verdade, nem tem como enterrar o passado, o tempo sempre vai ser o melhor remédio, mas seus resultados nem sempre são imediatos. Não fique preocupado, você nunca sabe quem está se apaixonando pelo seu sorriso."

PS.: Não achei a autoria
Foto: Profile Posters - Arquivo do PC

sábado, 16 de outubro de 2010

Ponto de luz.


Para os seus olhos, eu sou o contraste e eu gosto disso. Gosto de setir o meu corpo todo iluminar-se quando os seus olhos encontram os meus.
Sabe,eu demorei muito tempo pra me tornar o que sou hoje, não apenas a seus olhos, mas principalmente aos meus e eu gostei do resultado. Eu aprendi que posso brilhar muito com você, mas não posso diminuir meu contraste só porque você se foi. Não sei o que viemos fazer nessa terra, mas eu estou a procura de respostas. E infelizmente eu não poderia procurá-las se fosse apenas um ponto de luz, que nada faz além de iluminar alguns centímetros ao seu redor.
Eu queria mais e por não ter você, eu achava que não podia mais brilhar, que eu estaria comentendo algum crime perverso se deixasse que essa luz saísse de mim e iluminasse o mundo, nem que fosse apenas o meu, acho que isso já me bastaria.
É bom sair das sombras, encontrar o caminho do bem e trilhar por ele. Você se sente mais leve, e por incrível que pareça, mas feliz. Eu me sinto mais feliz, não posso mentir pra você e dizer que isso acontece sempre porque não acontece. Mas eu me permito ser feliz nos fins de semana e feriados, acho que mereço essa folga de vez em quando. Não importa o quanto eu tenha que fingir não me importar e o quanto as pessoas me magoem e pisem em mim. Eu estou com a consciência limpa, e sei tudo isso vai passar, tudo isso vai acabar. Uma horas a gente tem que colocar um ponto final na história, e toda a mágoa e a tristeza por terem me ferido vai ficar pra trás. Infelizmente ainda não cheguei a um nível tão elevado para conseguir esquecer, mas afinal, acho até melhor que não esqueça, pra sempre estar precavida.
Eu aprendi uma coisa que achava quase impossível de se fazer e de se sentir, eu aprendi a perdoar. E com isso continuar vivendo se tornou mais fácil, não tanto quanto eu gostaria... mas o perdão deixou as coisas bem mais toleráveis pra mim.
O perdão fez com que eu deixasse de ser um pequeno ponto de luz, que luminava apenas o que os seus olhos podiam ver... me fez tornar algo tão grandioso que podia atingir e mudar o interior das pessoas, me fez iluminar mais do que o meu mísero mundinho de faz de conta.

Fonte da Imagem: Profile Posters

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Jogo da Vida.


A vida não é como um jogo de RPG, em que você tem que lutar e matar o seu adversário para poder conquistar experiência e upar. A vida é mais chata que isso, seria muito mais divertido e fácil, bater, perder alguns HPs, tomar alguma poção pra recuperar vida, e andar algumas casas no tabuleiro para salvar a idiota da princesa que foi capturada mais uma vez por um monstro malvado.
Para iniciarmos nosso tema do dia, analizemos:
1. Você pode bater no seu oponente o quanto quiser, mas você não vai conseguir coisas boas fazendo isso, você não vai avançar de nível, ao contrário na vida real bater (e isso engloba todas as formar de agressão) só fará você conquistar coisas ruins pra sua vida.
2. Não espere que só porque você bate, não virá algum dia um mostro mais forte e poderoso do que você, e se você não tomar cuidado, ele pode acabar com seus HPs em questão de segundos.
3. Não espere que seja fácil salvar a princesa, há inúmeros mostros pelo caminho, e você nunca sabe quando terá que disistir da luta, para não perder a sua vida. Talvez dar mais uma volta no tabuleiro seja mais vantajoso do que morrer.
4. Na vida real não existem poções mágicas que recuperam HPs, então, mesmo na dificuldade cuide bem da sua vida, para que quando precisar usufruir do melhor que ela pode te oferecer, ela não te desampare.
5. Acredite que ser gentil com quem te bate, lhe renderá muito mais créditos do que pagar na mesma moeda.
6. E pra finalizar, nós não temos um dado que nós force a avançar até 6 casas, avançar ou não, só depende de nós, assim como regredir também.

Veja o que é mais importante pra você. Se deve colocar mais pontos na defesa, ou no ataque. Caso você seja um jogador tão ruim quanto eu, que apanha bastante da vida, mas que é incapaz de bater, sugiro que aumente sempre seu HP. A gente nunca sabe quanto vamos ter que aguentar até conseguir por fim, salvar a idiota da princesa.

"Não importa o quão você consegue bater, mas sim o quanto você consegue apanhar e continuar em pé."

Fonte da Imagem: Aqui
PS: Ignorem a foto, não achei nenhuma legal :/

sábado, 9 de outubro de 2010

Direitos Humanos ou Desumanos?

Esse texto, eu ecrevi para uma retórica que fiz com alguns colegas, para um debate. Sei que foge um pouco da temática do meu blog, mas achei interessante repartir esse texto com vocês.

“A essência dos Direitos Humanos é o direito a ter direitos"
Hannah Arendt


Durante décadas, convivemos com a idéia ilusória de que os direitos humanos são de fato seguidos pela sociedade. O que mais nos surpreendeu é que nós como população não conhecemos o que tanto defendemos. Escondemo-nos atrás de direitos e deveres que só ouvimos falar, mas não nos aprofundamos por falta de interesse.
Observamos ao longo da nossa pesquisa que a afirmação feita acima é deveras real, e ficamos entristecidos ao ver que nossos amigos/colegas lutam por algo que não conhecem, mas se precisarem buscar “os seus direitos” correrão logo pra eles e tentarão em vão fazer com que todas as suas cláusulas sejam cumpridas.
Nós como grupo vimos que chega a ser absurda algumas dessas cláusulas, não porque seguem uma visão que dificilmente será cumprida pela população, mas porque ela chega a ser hipócrita em algumas partes, ainda mais quando a ONU (Organização das Nações Unidas), afirma que faz o possível para que o cumprimento desses artigos seja executado. Não temos como objetivo, colocar os nossos colegas contra órgãos que “fazem esses deveres serem cumpridos”, mas não podemos partilhar desta mesma hipocrisia e acreditar fielmente no que é mostrado para nós nos meios de comunicação. Há sim uma busca para que haja uma melhoria na qualidade de vida, porém esta busca é mínima comparada ao que poderia ser feito. Nós não podemos também apenas ir contra, o Governo Brasileiro tem investido em projetos que visam à qualidade de vida da população, mas será que esta é a melhor solução?
O candidato a Presidência da República Plínio de Arruda Sampaio, disse em um debate que ocorreu neste último domingo dia 12 de setembro de 2010, que ao entrevistar eleitores, uma senhora chorou ao relatar o quanto se sentia envergonhada por ter que receber auxílio do governo para poder sobreviver. E nós como grupo, observamos que talvez “bancar” a população com auxílios não seja a melhor solução para o problema de desigualdade no país. É claro que com esses auxílios, o índice de mortalidade no Brasil caiu, mas os direitos humanos dizem no artigo XXV que “toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência fora de seu controle”, e se uma família precisa de auxílio para poder cumprir essas mínimas coisas, onde ficam os direitos humanos?
Os Direitos Humanos asseguram-nos que caso haja impossibilidades de trabalho, invalidez e etc. o governo auxiliará está pessoa até que ela possa cumprir seus deveres ou até o fim de sua vida, mas o que acontece é uma acomodação da população, que é beneficiada com o auxílio e fica dependente dele por longo prazo, impedindo assim que pessoas que de fato precisem deste auxílio sejam beneficiadas. E com esta afirmação nós vamos novamente contra aos direitos que tanto zelamos. No Artigo I diz “todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade“, mas onde está esta tal fraternidade que é exposta no texto?
Como conclusão, dizemos que para que haja de fato a execução dos direitos humanos, devemos antes de qualquer coisa, ser humanos. Devemos pensar que talvez o nosso problema não seja maior do que o do outro, e começar a praticar esta chamada “fraternidade” que é tão falada, mas tão explorada por nós.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Dançar.


Hoje eu necessito dançar, preferia que fosse acompanhada, mas se não puder não tem problema. Quando eu danço eu esqueço dos problemas, me sinto feliz, pra dizer a verdade radiante. Não importa a dor depois, não importa nada, só importa sentir aquela sensação maravilhosa das ondas sonoras percorrendo o meu corpo impedindo-me de parar de me mexer.
É como se mais nada existisse, apenas eu me movimentando e deixando o meu corpo fazer o que bem entende. Você sente as vibrações, ouve o seu coração acompanhando as batidas, leva o seu corpo ao estado máximo de alegria. Dançar é ótimo pra esconder as coisas, é perfeito pra fingir que não se importa e principalmente pra se fingir de cega, é só fechar os olhos e sentir.

Dançar foi a única coisa me fez ficar feliz naquele dia, afinal, eu não podia mostrar pra mais de 54 pessoas que ainda me importava depois de quase 6 longos meses. Queria que a noite não acabasse, além da dança estar preenchendo o grande buraco do meu coração eu podia olhar pra ele sem que ninguém visse... já que a discoteca estava escura.
É estranho, mas parecia que ele não queria sair dali, não sei se ele ainda gosta de me ver dançar, ou se esava tomando conta de mim... ou se estava fugindo de alguém, sei lá. Mas mesmo à alguns centímetros de distância dele ainda podia sentí-lo sendo meu, e isso me bastava pra sorrir e dançar mais.

Fonte da Imagem: Profile Posters

sábado, 2 de outubro de 2010

Colecionar Vírgulas


Algumas pessoas colecionam pontos, outras colecionam exclamações. Há alguns lunáticos que gostam de colecionar interrogações, digo lunáticos porque só esta palavra definiria um ser humano que prefere viver com dúvidas ao invés de certezas e exaltações.
Infelizmente (ou não), eu não me enquadro nesses exemplos, acho que o meu problema chega a ser pior do que os citados. Eu gosto de colecionar vírgulas, não vou ser hipócrita e dizer que não guardo alguns pontos, alguns foram decisivos para o que sou hoje. Não vou fingir que torno-me um pouco lunática quando tento respoder todas as dúvidas que aflingem o meu ser. Não vou mentir dizendo que não exclamo e que minhas atitudes são passadas em branco, sem nenhuma emoção ou entusiasmo.
Só que tenho uma paixão pelas vírgulas que coleciono que as tornam especiais, não saio catando qualquer uma na rua. Podemos até dizer que são 'vírgulas de família'. Antes de escolhê-la, observo detalhadamente cada detalhe, vejo sua cor e sua forma e principalmente imagino como ela ficaria no meu texto.
Há mais de dezoito anos crio uma história que não poderia ser contada em um dia, suprir partes do meu texto seria como excluir lembranças e momentos que me tornam tão diferente do que é tão comum. Nem sempre as vírgulas marcam momentos bons, as vezes, ela é a pausa necessária para o meu leitor retomar o fôlego e seguir a leitura. Ás vezes ela é necessária para que eu respire fundo e retorne a escrita sem que tenha que abandonar a caneta. Tem horas que o que mais desejo é rasgar páginas e jogar todo o texto no lixo... mas o que eu faria com as minhas tão adoradas vírgulas? Tenho uma caixinha repleta de vírgulas para embelezar o meu texto, acho que não seria justo jogá-las no lixo depois de tudo que fiz para conquistá-las.

"Use vírgulas para separar as experiências boas das más.
Reticências para quem lhe faltou em alguma situação.
Salpique exclamações na sua vida.
Abuse das interjeições de felicidade.
Faça uma revisão nos seus sonhos.
Tome decisões com letra maiúscula.
E coloque ponto final na tristeza.
O otimismo na dificuldade reduz o mal à metade."


Fonte da Imagem: Aqui

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Soneto de Véspera



Quando chegares e eu te vir chorando
De tanto te esperar, que te direi?
E da angústia de amar-te, te esperando
Reencontrada, como te amarei?

Que beijo teu de lágrimas terei
Para esquecer o que vivi lembrando
E que farei da antiga mágoa quando
Não puder te dizer por que chorei?

Como ocultar a sombra em mim suspensa
Pelo martírio da memória imensa
Que a distância criou - fria de vida

Imagem tua que eu compus serena
Atenta ao meu apelo e à minha pena
E que quisera nunca mais perdida...

Vinícius de Moraes


Poesia Extraída: Aqui
Fonte da Imagem: Aqui

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Desabafo?


Sei lá, eu sei que fiz muita besteira, e que talvez não merecesse uma terceira chance, mas eu me pergunto o que é maior que o amor? Será que algum sentimento desprezível deveria ser maior que ele?
Eu ainda acredito no amor, não só o que ainda sinto por ele, mas no amor de todas as suas formas. Eu não sei o que esperar dessa situação toda, eu não sei se ganharei algo com isso, mas o amor que ainda guardo no peito é o que me mantem em pé, mas não posso mentir, também é o que me joga ao chão.
Eu rogo a Deus, luz pra minha vida, um bom caminho pros meus pés andarem, boas palavras para sairem da minha boca, bons amigos perto de mim e você... Rogo por ti todas as noites, e será que isso é em vão? Não digo que nós temos que voltar agora, só digo que se tudo isso está acontecendo é porque tem um propósito bem maior. Pra dizer a verdade a gente pode nunca se entender, mas eu sei que ainda falta alguma coisa. Em algum momento você terá que me dar a vírgula que eu te pedi emprestada... nem que for pra escrever mais duas palavras e acabar com a história.
Tenho certeza, do que sinto, do que sentes, do que sou e do que és. O que mais importa? O orgulho é tão superior ao que sentes por mim? Bom, não é fácil pra mim e você não sabe o quanto é dificil habitar os mesmos lugares que você, mais se você não deixa a ferida cicatrizar, assim como eu, acho que você também acredita que um amor tão bonito assim não nasceu pra morrer igual aos outros, não é?

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Fingir


E mais uma vez, eu finjo que não te vejo, que não me importo, que não me machucar ver você com ela. Mais uma vez, tento recomeçar sem você, tento sorrir sem você, tento amar alguém que não é você. É tão ruim ter que fingir tentar recomeçar, não que eu não queria recomeçar, mas eu não sei se é a hora certa de colocar um ponto final na nossa história. Penso também em como eu me sentiria, ou melhor, de como eu me sinto só de pensar que beijarei outra boca que não é a sua, que abraçarei outra pessoa que não é você, que não ouvirei mais você dizer que tudo ficará bem. Eu tenho medo, tenho medo de perder você dentro de mim... mas tenho medo de manter você vivo aqui dentro do que restou de mim e saber que já não existo dentro de você.
Mais uma vez eu finjo que não ouço seus planos, que eles não me atacam, que não me machucam como se fossem flechas envenenadas que entram na minha pele e perfuram minha alma. Mais uma vez eu vejo que não sou mais tão importante pra você, que estar com outro ou estar sozinha não faz diferença pra ti, que o que você mais quer é me ver longe, pra ficar perto dela.
Mais uma vez eu vejo você olhando-a, e a cada dia esse olhar parece mais com o que você me dava de presente, porque pra mim, ser olhada por você era mais que um capricho, era ser presenteada. Mais uma fez eu finjo que sei viver sem você, que estou mais feliz do que nunca, que meu coração não está em pedaços.
Mais uma vez eu tento concertá-lo, tento juntar seus cacos e tento prometer a mim mesma que jamais deixarei alguém partí-lo como você o fez.
Mais uma vez eu finjo que não me importo, que não te vejo, que não te amo, que você já não é mais importante, que estou feliz, que quero recomeçar sem você. Mais uma vez finjo que estou entusiasmada por alguém (que não é você) ter surgido, que estou bem...
Mas é só fingimento, será tão pouco óbvio assim?

Fonte da Imagem: Aquivo do PC.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Caminho de Pedras


Ás vezes nós temos que caminhar sobre pedras. Pisando sempre em áreas que evitem que a gente caia, que se machuque, mas nem sempre isso é possível. Escolher onde se pisa é fundamental para evitar acidentes, só que nós perdemos tanto tempo com coisas supérfulas que acabamos não dando importância para onde caminhamos. Olhe seus pés, veja se ele está adaptado ao solo que está embaixo dele, caso não saiba o tipo de solo, levante seus pés para ver melhor. Veja se não tem ninguém embaixo dele, se você não está pisando em você mesmo, se não há nenhuma coisa importante em baixo de seus lindos pézinhos. Se houver algo importante lá no chão, reflita. Pense se de fato o lugar daquilo é ali, e se for o porque, e se não for, o porque de ter ido parar ali.
Depois disso deixe que os seus pés caminhem livremente para onde bem entendem, sem usar nenhuma proteção... nenhum sapato adequado para tão empreitada. Independente de qual seja o tipo de coisa a ser feita: seja uma corrida, uma caminhada ou simplismente por querer sentir o chão embaixo dos seus pés, faça. Deixe o poros dos seu pés sentirem aquele friozinho gostoso de terra molhada, deixe ele sentir o limo das pedras... só tome cuidado para não escorregar, caso acontecer você pode se machucar. Mas não tenha medo de arriscar, arrisque-se. Matenha sempre a cautela, escolha suas pedras, escolha o seu caminho e trilhe por ele até encontrar o que te faz feliz... e quando isso acontecer, arrisque-se mais. Até hoje nenhum filósofo conseguiu nos contar o que vem depois da felicidade, descobra e conte ao mundo!

Fonte da Imagem: Aqui

:D

sábado, 4 de setembro de 2010

Somebody Told Me


Foi estranho o modo como nos aproximamos, não que eu achasse que eles pertenciam a alguma seita demoníaca ou coisa do tipo, mas essa aproximação foi tão repentina que chegoua assustar-me. Aparentemente eles eram normais, e até bonitos, mas sei lá... achava completamente incomum o fato de todas as meninas se sentirem incomodadas quando estavam perto deles. Elas sempre queriam tocá-los, abraçá-los e beijá-los. E o que eles tinham de mais? Eram só meninos talentosos e legais e bonitnhos e mais um monte de coisas...
Até que eu me tornei uma dessas meninas. Não aquelas que fingem que são algo ou fingem que gostam de algo para agradar esses tipos de garotos. Simplismente (como todas essas menininhas) fui 'seduziada' por eles e me tornei mais uma a querer tocá-los, abraçá-los e beijá-los. Não estou apaixonadinha, meu coração ainda não se recuperou do último abalo sísmico, mas eu me sentia bem perto deles, de um em especial.

Sabe quando aparece aquela pessoa que faz o seu sorriso mais verdadeiro aparecer quando olha nos seus olhos? Me sinto assim perto dele, mesmo sabendo que será praticamente impossível uma aproximação, já que em seu coração já habita uma menina que não sou eu. Mas mesmo assim, saber que eles existem fazem o meu dia mais feliz. Não estou apaixonada por ele, só gosto de ficar com ele, de ouví-lo tocar, de ouví-lo cantar "Somebody Told me" pra mim, de ver que ele não sabe meu nome, de vê-lo sorrir... Há muito tempo eu não via uma pessoa tão feliz do jeito que ele é, e de graça.
Tá bom, vou parar! É só uma 'paixonite' bobinha, nada de mais, vai passar. Vai acabar... ou não. Sei lá, enquanto isso eu fico aqui pensando nele e sorrindo.

domingo, 29 de agosto de 2010

Alice.

Alice estava deitada na cama muito concentrada, ela estava tão distraída, com a sua mão percorrendo o papel que nem notou que eu havia chegado... Fiquei um tempo admirando-a, ela não sorria mais com tanta frequência. É triste quando vemos pessoas que amamos sofrendo por amor. Me concentrei no que ela tanto escrevia, e vi o nome do neném, pronto ela estava escrevendo uma cartinha de amor.
Lembrei dos meus tempos de adolescente, em que perdia horas escrevendo poemas com métricas perfeitas para um cara que eu amei muito (e acho que ainda amo). Depois desse desvaneio, voltei a me concentrar nela, ela uma menina adorável, um pouco rabugenta e implicante, mas com um coração lindo.
Eu tinha que tentar fazer alguma coisa, sei que é quase impossível tirar algo da cabeça de Alice, mas que não queria vê-la chorar pelo neném de novo.
Sentei-me na cama, o cochão de molas afundou e ela se virou pra mim e sorriu. Sem pensar duas vezes começei:

- Alice não escreva uma carta de amor.
- Mas agora eu já escrevi.
- Vai entregar?
- Num sei.
- Por quê?
- Eu tenho medo.
- De que?
- De que ele não leia.
- Alice, é claro que ele vai ler.
- Como você sabe?
- Acho que ele vai ficar curioso pra saber o que essas páginas escondem.
- É, tens razão... Mas borboleta, o que eu faço depois?
- De entregar a carta?
- É.
- Espera.
- Quanto tempo?
- Aaaaaah, eu não sei. Você não disse que esperaria o tempo que for pra ficar com ele de novo?
- Disse.
- Isso ainda vai acontecer?
- De eu esperar ele?
- É.
- Vai...
- Então espera, mas espera sentada porque a gente não sabe quanto tempo isso pode demorar.

[minutos de silêncio]

- Borboleta...
- Que foi agora Alice?
- E se não der certo?
- Se não der certo o que?
- A carta...
- Então não era.
- Não era o que Borboleta?
- Não era amor, porque se for amor vai dar certo.
- Você acha que não é amor?
- Não disse isso.
- Ah bom.
- Eu sei que é amor Alice, esqueceu que sou eu e o Pixoto que secamos suas lágrimas?
- Não...
- Me promete uma coisa?
- Fala...
- Promete que vai entregar?
- Por quê?
- Porque se você não tentar, vou ter que secar suas lágrimas de arrependimento pra sempre, e eu tenho mais o que fazer.
- Ai Borboleta, para de ser ignorante comigo, eu não tenho culpa de ainda gostar dele.
- Tecnicamente...
- Tecnicamente nada, para de ser chata.
- Tá bom, tá bom... Mas você ainda não me prometeu.
- Prometo, não sei quando, nem onde, mas um dia eu entrego.
- Alice?
- Oi?
- Não demora muito não.
- Por quê?
- Porque a cada dia que passa, você pode se tornar mais indiferente para ele. E se você quer que a carta tenha algum efeito, você já devia ter entregue isso.
- Mas eu acabei hoje.
- Se vira, Alice. A concorrência tá grande.
- Eu sei. :s
- Bem, vou ler alguma coisa. Vai ficar bem sozinha?
- Não, mas pode ir... Borboleta?
- Oi?
- Obrigada tá? Não sei o que seria de mim sem você.
- Eu é que não sei o que seria de mim sem ti.

Adoro o sorriso da Alice. Adoro saber que sou eu que faço muitos deles surgirem no rosto dela. Ela é uma boa menina, faz algumas besteiras, mas é uma boa pessoa. Desejo que ela tenha sorte, o dia que ela entregar a cartinha de amor, não vai ser tão fácil pra ela assim. Mas ela é corajosa, confio nela e sei que ela pode mudar o que quiser. Só tenho medo dela sofrer, eu não me importar tanto de secar as lágrimas dela, mas vou me importar em saber que as lágrimas que eu seco, são por causa dele... do neném dela. É triste quando se sofre por amor, mas vai passar... um hora tudo passa.

Tantos sonhos morrem em poucas palavras.
Um bilhete curto... já não há nada.
Alice, não se esqueça do nosso amor.
Será que eu tenho sempre que te lembrar.
Todo dia, toda hora?
Eu te imploro por favor
{...)
Sempre tive medo das suas idéias.
Por que você precisa ser tão sincera?
Alice eu tô treinando pra te enfrentar.
Tenho mil motivos pra você me suportar
Fica mais uma semana
Nesse tempo a gente engana

Kid Abelha - Alice ♫♫

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Na porta.


Estava concentrada fazendo meus exercícios de matématica, quando ouço risos. Olho pra porta, o vejo rindo, de uma forma que não via a muito tempo. Observando mais a cena, vejo que ele não está só, compartilha o seu riso com alguém, com uma menina. Desvio o foco dele e a observo, ela não é mais bonita do que eu, nem mais interessante do que eu, mas sinto-me ficar rubra de ciúme. Volto a olhá-lo, espanto-me com sua beleza, como sempre acontece. Sempre fico pensando que é impossível alguém ter mais charme, mesmo sabendo que isso é possível, e que posso ser a única a pensar assim.
Ele a olha, não da mesma maneira que me olhava, mas tem nos lábios um sorriso que expressava mais entusiasmo do que eu gostaria de ver, percebo um certo interesse, que antes não existia, ou que pelo menos não aparentava quando ele estava comigo. Ela o observa como se ele fosse a sua presa, o seu ratinho, a refeição que ela está pronta para devorar. Me assunto com isso, poucas vezes vi pessoas se comportarem assim, e pra dizer a verdade, nunca imaginei ver essas pessoas se comportarem assim.
Pra mim ela nunca foi "flor que se cheirasse", só não pensei que fosse baixa a esse ponto, afinal, o que ela poderia ganhar com isso? Eu o entendo, ele acha que eu não o amo mais, sei que o magoei, e compreendo que ele esteja tentando reconstruir sua vida sentimental. Era algo que eu deveria esperar, e que deveria também tentar fazer. Mas quando eu vi pra quem ele ria, fiquei indignada. Afinal, o que ele espera dela? Ela não poderá dar mais do que deu aos outros, e eu como ex-amiga dela, sei que o pouco que foi, não foi bom pra nenhum deles. Sinceramente, mesmo me doendo, desejei que ele tivesse mais sorte. Percebi que já estava olhando pra eles obcessivamente e preferi voltar a fazer meus exercícios, quando eu vi uma mancha de lágrima no meu livro. Respirei fundo, me concentrei e voltei a prestar atenção no que de fato era importante.

:/

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Maquiagem


4:50, o despertador toca alertando-me que já está na hora de eu levantar. Olho pra ele, aperto o botão de desligar e deixo que caia acidentalmente no chão do quarto. "Só mais 20 minutinhos, quando for 5:10 eu prometo que levanto". 5:18 minha avó bate na porta do quarto, avisando que já estava na hora de levantar, e que eu não podia enrolar mais nisso.
Ela tinha razão e resolvi abrir os olhos pela primeira vez ao dia, mas quando o fiz, senti certa dificuldade, a princípio não me importei eram 5:18 da manhã, e os meus olhos eram o menor dos meus problemas.
Peguei a toalha, e fui pro banheiro. Uma atitude muito instintiva, já que a fazia à dois anos e meio. Abri o chuveiro e fiquei esperando a água atingir uma temperatura considerada agradável por mim. Após acabar o banho, fui ao espelho pra certificar-me de que havia retirado todas as remelas do olho. E quando eu olhei para os meus olhos levei um susto tremendo, estavam gigantes, completamente inchados por causa do choro de ontem a noite.
Por alguns minutos fiquei pensando como ia sair na rua daquele jeito, fiquei imaginando todas as pessoas olhando, apontando pra mim e dizendo: "Olha a cara de choro dela, deve estar desidratada coitadinha!". Depois de pensar nas possibilidades, optei pela maquiagem, já que matar aula por causa de olhos inchados não estavam no meu plano, quer dizer, os olhos inchados também não estavam.
Fui correndo pro quarto colocar o uniforme, corri não só pra ninguém ver meus olhos inchados, mas também por causa do frio absurdo que está fazendo toda manhã. Já vestida, peguei toda a minha maquiagem, tudo que achei que fosse útil para esconder aquelas bolsas enormes e inchadas que tinham se formado embaixo dos meus olhos. Não querendo me gabar, mas até que fiz um bom trabalho, em casa ninguém me perguntou nada, e eu pude ir livremente para o colégio ser ter que sofrer questionamentos.
As coisas não estavam indo tão bem, mas estava caminhando melhor do que eu esperava. Mas quando ele entrou na sala, não aguentei. Acabei com toda a minha maquiagem e com todo o meu estoque de lágrimas, chorei a manhã inteira. Não queria que ele tivesse visto, mas foi inevitável. Quando me viram chorar, veio uma multidão em cima querendo saber o motivo das minhas lágrimas e a única coisa que eu consegui fazer foi levantar e correr pra longe de todos ali.

:/

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Técnicas de chorar no banho.


Cheguei em casa, passei por todos como se não estivessem ali, não pedi a bênção, não dei boa noite, simplismente cheguei e fui direto ao meu quarto. Joguei a mochila no chão, peguei a toalha e fui pro banheiro. Me despi rapidamente, já sentindo meus olhos arderem, liguei o chuveiro para que o barulho dele abafasse o meu choro soluçante e assim eu pouparia explicações depois. Quando me vi, finalmente sozinha dentre aquelas paredes, desabei. Foi tão difícil me conter na frente das pessoas, mas consegui aguentar até em casa.
Não sei quanto tempo fiquei ali, sentada no chão chorando por ele. Eu estava desolada, desesperada, como se todas as chances que eu presumia que tinha, estivessem sido apenas invenção do meu cérebro. Afinal, quem me disse que eu teria alguma chance? Que ele poderia me perdoar por tudo e me tranquilizar? Enquanto me ensaboava e pensava em todas essas coisas eu deixava as lágrimas escorerem livres pelo meu rosto, deixei elas se perderem junto com a água quente que caia do chuveiro. Sentia uma dor tão grande crescer dentro de mim que tinha momentos em que tinha que levar a mão à boca para poder esconder meu desespero de mim mesma, pra poder não gritar. Porque eu queria gritar, gritar aos quatro ventos o quanto aquela situação estava me fazendo mal, o quanto eu ainda o amava, o quanto aquilo estava sendo destrutivo pra mim.
Eu estava com medo, quer dizer, eu ainda estou com medo. Não sei de que, nem porquê, só sei que guardo esse medo dentro de mim, um medo absurdo que eu não consigo controlar, tenho medo de perdê-lo pra sempre. E quem disse que já não o perdi? Essa dúvida de me dominou de uma forma que eu só conseguia pensar nele, em como eu o amava e o quanto eu estava arrependida de tudo. Nunca pensei que fosse encontrar uma pessoa que me fizesse chorar tanto, acho que estou enlouquecendo e ele não percebe isso. Mas e se ele estiver percebido, será que está achando divertido essa situação? Quantos dias eu vou ter que chorar por ele pra tê-lo de volta pra mim?
Estava totalmente entregue a aquele momento de fraqueza no banheiro, estava (estou) tão triste como eu nunca pensei que estaria um dia, quando achei que já era hora de levantar. Respirei fundo, enxuguei meus olhos, me enrolei na toalha e voltei pro quarto onde estou desde de então, e de onde eu só pretendo sair amanhã pra começar isso tudo de novo.
:/

domingo, 8 de agosto de 2010

Sorrir.


Ele estava sentado, a poucos metros de mim, não sabia o que fazer, ele era simplismente perfeito, exatamente como eu lembrava. O contorno de seu rosto, mostrava uma expressão séria, como se estivesse triste, seus olhos estavam distantes como se estivesse pensando em algo que não deveria. Como se estivesse pensando em alguém que não merecesse seus pensamentos, muitas vezes percebi essa expressão no rosto dele. Quando ele sorria, o seu rosto iluminava-se de uma maneira tão absurda, que quem estivesse ao seu lado era contagiado por sua felicidade, e sorria também.
Eu não conseguia parar de olhar pra ele, eu estava me sentindo como uma criança, que sabe que está fazendo a coisa errada, que sabe que pode se machucar, mas que não consegue deixar de fazer. Eu não conseguia parar de olhar pra ele, estava hipnotizada, como a muito tempo não me permitia ficar. Eu era apaixonada por ele, e buscava o seu olhar como se buscasse o mais valioso tesouro do mundo, não havia nada de errado nisso, eu só estava admirando ele. Foi quando aconteceu: enquanto todas essas coisas vagavam pela minha cabeça, quando o tempo parecia ter parado para eternizar aquela situação ele olhou pra mim, o olhar dele encontrou o meu. Eu o encarei por alguns segundos, que pareciam ser horas, mas ai quando finalmente me dei conta do que estava fazendo, virei para o lado, ficando totalmente rubra. Tinha me esquecido como ele conseguia exercer um poder sobrenatural em mim. Durante alguns minutos, com o coração acelerado e a respiração ofegante, tentei me acalmar... e sorri.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Neruda


Não te amo como se fosse
rosa de sal, topázio, ou flechas de cravos que atiram chamas.
Te amo como se amam certas coisas escuras, secretamente, entre a sombra e a alma.
Eu te amo sem saber como, nem quando e nem onde.
Te amo simplesmente, sem complicações nem orgulho.
Assim te amo porque não conheço outra maneira.
Tão profundamente que a tua mão no meu peito é a minha.
Tão profundamente que quando fecho os olhos, contigo eu sonho.
É assim que te amo e nada mais me importa.


(Pablo Neruda)

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Apêndice


Segunda foi legal, já tenho vários trabalhos pra fazer, e a Thays veio dormir aqui, e isso foi muito bom, porque eu não sei como, mas ela fez minha insônia ir embora. Dormi como um anjo :)
O fato mais marcante do dia foi o Mauro. Depois que o coitadinho ficou me esperando por 50 minutos, ele decidiu saltar em um ponto qualquer para vomitar. Nós amigos fieis e camaradas saltamos com ele, para que ele pudesse expelir o que tanto o aflingia. E com o nosso coração super sensível, enquanto nós esperávamos ele vomitar, fomos comprar churrasquinhos (que estava muito bom). Nossa sensibilidade é algo absurdamente assustador ;D
Bom, na terça, ele não foi ao colégio. E eu fiquei completamente desesperada tentando ligar pra ele, e não conseguia. Minha terça foi triste, afinal, eu sempre tenho que dividir o Nelson com o restante da turma, mas com o Mauro é diferente... logo, eu fiquei sozinha em muitos momentos. Conclusão: o Mauro, ficou na merda, foi pro médico e retirou o apêndice. É um absurdo, a gente ter um negócio dentro da gente que não serve pra nada, mas que pode infeccionar e te submeter a uma cirurgia.
Fui visitar ele hoje, ele estava lindo de cuequinho Haha' (só na sedução com as enfermeiras), deitado na maca sem poder rir direito... Tive que mentir pra poder vê-lo, tive que matar aula pra vê-lo e fiquei sem almoçar... pra vê-lo, mas a amizade tem dessas coisas, a gente se doa ali, recebe aqui e mantém a amizade. O importante é não deixar as coisas menos importantes tomarem o lugar das que são importantes, e hoje pra mim, o Mauro era mais importante do que a aula, do que meu almoço e do que as mentiras.

Ah gente... tem promoção ali do "Promotions", vê lá, acho que vocês vão gostar :)

domingo, 1 de agosto de 2010

Tomorrow.


Amanhã começa tudo de novo. Acho que vai ser bom, não sei ainda. Estou com um péssimo habito de "achar" as coisas errado. Sei lá, minhas férias foram boas pra mim, um ótimo momento de reflexão. Se não fosse elas, com certeza teria surtado. Bom, como eu acho que tudo é merecimento, acho que no momento, mereço as coisas que estão acontecendo comigo, e tenho uma fé inabalável de que isso é só um vento que passou, que entortou a flor, mas não danificou a raiz.
"Sei que o vento que entortou a flor, passou também por nosso lar, e foi você quem desviou com golpes de pincel, eu sei, é o amor que ninguém mais vê."

É o amor que ninguém mais vê, e a moça aqui vai esperar viu. E mostrar o quão grandioso é ele (o amor), pode não dar em nada... eu posso esperar em vão. Mas agora, o fato mudou, eu penso nele mais do que deveria, quer dizer, nunca parei de pensar, né? Ainda vou poder acusá-lo do causador da minha insônia, ele sabe que é. Agora, eu tenho que provar pra ele e que eu mudei pra ele, e por ele. Que eu não sou mais aquela boba idiota roqueira bêbada. Hoje eu sou uma pessoa bem melhor, e mudei pra tê-lo de volta. A gente tem que ficar perto das pessoas que fazem a gente melhorar como 'gente'. Temos que ficar perto das pessoas que amamos, e eu faço uma declaração pública de que, vou conseguir... pode não ser hoje, nem amanhã... mas um dia eu consigo!

<3

quinta-feira, 29 de julho de 2010

O Bem Amado.


É muito triste entrar em uma sala de cinema e conseguir contar a quantidade de pessoas que estão lá dentro. Agora, me respondam porque isso? Simplismente por que não é o Edward Cullen que está lá, e sim o Odorico Paraguaçu, que não é interpretado por Robert Pattinson e sim, por Marco Nanini. Poxa, o cinema nacional tem tanto a oferecer, tanto quanto a sua literatura. Só que infelizmente a humanidade tem o péssimo hábito de dar mais importância pro que vem de fora.
A nossa MPB é amada na Europa, nossos sambas são 'sambados' na Ásia. Mas não pensem que isso só acontece aqui. Antoine de Saint-Exupéry escreveu o maior clássico infantil que existe, e na França, ninguém acha isso. O resto do mundo acha que "O Pequeno Príncipe", é um ótimo livro que deve ser lido por adultos e por crianças, porque ele guarda ensinamentos que fariam nosso mundo bem melhor, mas os franceses pensam diferente. É incrível como o preconceito 'nacional' é gigantesco. Não só aqui no Brasil, mas em todos os cantos do mundo. Acho que as pessoas deveriam dar mais valor ao que criamos, o que exportamos mostra o que somos e o que eles (os outros países) exportam mostram o que eles são. Porque não podemos ser nós mesmos? Porque temos que tentar ser como eles? O que os torna melhores que nós?
São questões pra refletir.

E aliás, é um ótimo filme nacional. Deveriam vê-lo.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Eclesiástico 30, 22-23


Todos sabem que acredito em Deus, mas é incrível como as vezes, só encontramos palavras de consolo na Bíblia. Tenho muita vontade de lê-la um dia... da primeira a última página. É uma das metas da minha vida, pretendo cumprí-la... alguma coisa tem que ser cumprida, né? Algo pra tornar a minha existência significante, pelo menos pra mim. Enfim, leia esse trecho: "Cultive a alegria. Não entregues tua alma à tristeza, não atormentes a ti mesmo em teus pensamentos. A alegria do coração é a vida do homem, e um inesgotável tesouro de santidade; a alegria do homem torna mais longa a sua vida.". É Eclesiástico 30, 22-23. Não quero evangelizar ninguém, muitos tentam fazer isso comigo e eu não permito, logo não vou ser a chata que fará isso com vocês. Mas notem como é a pura verdade? Tentarei seguir esses ensinamentos, afinal Deus só quer nossa felicidade, não quer que sigamos paradigmas ou ordens, só se elas nos fizerem felizes. Ele não nos criou para sofressemos, nos criou para ver a cada dia um sorriso em nossos lábios, um ato de bondade com o próximo. E já que "essa ordem", faz bem pra mim e pra minha existência, porque eu vou lutar contra o que é bom pra mim? Acho que não existe ninguém que quer sofrer e ser infeliz, eu sou uma pessoa que quer e busca a felicidade, mas erro, como todo o ser humano (quer dizer, eu erro mais que a maioria das pessoas), mas eu sempre espero que tenham misericórdia de mim e percebam que sou humana como todos e que tenho defeitos. Só quero ser feliz, só quero amar, só quero sonhar... e achar alguém que sonhe comigo, alguém que dê significado a minha vida e que cultive a alegria comigo todos os segundos dos meus dias.

domingo, 25 de julho de 2010

De volta.


Não deveria ter parado de escrever aqui. Esse lugar é o único que me ouve sem me julgar, sem dizer que eu estou entendendo as coisas erradas. Vai ser bom reativar o blog, fiz isso também com o Fotolog. Aqui no mundo virtual, posso ser a Danielle que todos conhecem, ou não. Mas como eu não sou muito boa nessa história de ficar fingindo personagens, voltarei sendo quem sempre fui. Com algumas perdas... quer dizer com muitas perdas, e sem nenhuma vitória. Posso me considerar uma perdedora! Uma grande perdedora. Mas tem coisas que não mudam, sentimentos que não mudam. Como eu faço besteira meu Deus. Só Ele sabe o quanto. Hoje, tava fuxicando comunidades no Orkut e talz e vi uma comunidade que dizia assim: "Sofra, não há nada de errado em sofrer. Mas, só sofra por quem merece suas lágrimas. Afinal o seu lindo corpinho demora um bocado de tempo pra produzí-las e é uma baita sacanagem desperdiçar elas com quem não merece. Então, escolha por quem você vai sofrer. Não é nenhum pecado chorar, dizer que fracassou, que errou, que perdeu... o único pecado que você pode cometer é sofrer por quem te amou. Pra que você vai disperdiçar suas lágrimas por um cara que nem sabe os seus gostos, o seu time, a sua cor favorita, o que você mais gosta de comer... A gente tem que sofrer por quem sofreria por nós, e o resto não merece nem ter a oportunidade de ler essa descrição". Bom, a única coisa que posso dizer sobre isso é que eu posso sofrer. Não gostaria de estar sofrendo, mas eu mesma me coloquei nessa situação, e infelizmente não tem muito o que mudar.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Versos Íntimos - Augusto dos Anjos

Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão - esta pantera -
Foi tua companheira inseparável!

Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.

Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.

Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!

segunda-feira, 8 de março de 2010

Little Woman


Sabe o que é engraçado? Quando tinha meus 9 anos, pensava em abandonar meus pais quando completasse 18, ir morar com uma amiga e viver de biscoito de maizena. Veja como as coisas mudam, atualmente, isso nem passa pela minha cabeça, e com o meu vasto conhecimento, hoje sei, que ninguém vive de biscoito de maizena.
Muito tempo passou e muitas coisas mudaram. A cada dia, percebo que já não sou o que era, vejo o quanto cresci (bem... nem tanto HAHA), quantas coisas aprendi, quantas deixei de aprender. É uma mudança contínua, uma conquista diária. E é inacreditável a minha versatilidade, meu modo de ver a vida, meus conceitos. Hoje sou uma pequena mulher, não só pela minha altura, mas principalmente porque ainda não consegui fazer coisas que as grandes mulheres fazem... mas espero um dia conseguir.
Sei que tem coisas que não vou conseguir realizar, mas vou me esforçar para conseguir o máximo que posso, farei o possível para mostrar o quanto me importo com o mundo e com as pessoas. Atualmente o que mais queria era ter todos os meus amigos juntos, todas as pessoas que amo perto de mim, mas é impossível conseguir juntá-los, talvez porque nem todos se gostem, ou não se gostem mais... não sei. Quer dizer, eu sei... só não acho apropriado falar abertamente sobre isso aqui.
É incrível o quanto mudei, as vezes olho no espelho e me assusto com o que vejo, acho que vou tampar o meu espelho para parar de me assutar comigo mesma.
Mas o bom disso é que tenho plena certeza de que essas mudanças foram/são necessárias para moldar-me, para que eu torne uma pessoa melhor. Para que assim, eu deixe de lado a pequena mulher, e começe a permitir que a grande mulher aflore por todo o meu ser.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Autoridade.

Eu vim de uma época em que, falar alto com um adulto, no mínimo acarretaria em um castigo. Uma época em que meninas falando palavrão, andando com meninos e não se comportando bem, era uma completa falta de obediência as normas da sociedade.
Hoje, eu mesma faço tudo o que citei em cima, mas eu já sou velha... e isso não me dá grandes problemas. Mas quando eu era criança... nossa como eu sofri. Minha sorte foi que aprendi a respeitar muito rápido (depois de apanhar bastante). Logo, evitava fazer todas essas coisas "feias" para não ir dormir chorando.
E quando eu olho uma criança que faz coisas do tipo, eu tenho uma espécie de repulsa. Num sei, me dá uma vontade incrível de sair de perto, entendo porque meus pais me batiam agora. Ninguém respeita mais ninguém. Crianças não respeitam adultos que não respeitam idosos.
Fui criada de uma forma que a hierarquia familiar vencia sempre. Eu poderia estar o mais cansada possivel, mas se um idoso entrasse no ônibus que eu estivesse, o mínimo que eu poderia fazer era me levantar e ceder o lugar. É uma coisa tão pequena, se levantar e dar lugar ao outro. Mostra que você não é um marginal, que não está à margem da sociedade, que está dentro dela e que se depender de você ela será igualitária e solidária.
Temos que ter respeito, para sermos respeitados ;)

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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

É a questão do cuspir pra cima.


Só estou a uma semana no CTUR e só consigo pensar em duas coisas: a primeira, é que eu não estava preparada emocionalmente, fisicamente e nem mentalmente para voltar naquele colégio e aguentar todas as bobeiras e toda a pressão que o mesmo pode exercer sobre um ser humano. E a segunda, é que 'quanto mais conheço os homens (humanidade em geral sem discrição de sexo, cor, opção sexual...), mas gosto dos meus cachorros'. É sério o ser humano me dá medo.
Lembro de que quando li " A Menina que Roubava Livros" de Markus Zusak, a morte, naradora da história, fala exatamente do quanto temia os homens. E eu, tenho que concordar com ela.
A cada dia que passa, percebo que pessoas são capazes de coisas absurdas para obterem o que querem. E isso me assusta. Quando penso que aquele é o limite do fulano, ele me mostra que é capaz de muito mais, de coisas que nem meu vasto imaginário pode um dia imaginar.
São tantas coisas escondidas por baixo dos panos, coisas que sei, coisas que vi, coisas que jamais saberei. Eu não sei se a culpa disso é a diversidade de pessoas que estudam lá, acho que fica mesmo uma questão de criação, de base familiar mesmo. Nunca faria muitas coisas que já vi naquele colégio, mas já fiz algumas que falei jamais fazer. É a questão do cuspir para cima, um dia, quando menos esperar o cuspe cai na sua testa. E quando isso acontecer você tem duas opções: a primeira é limpá-lo, seguir sua vida normalmente e fingir que não aconteceu; e a segunda é persistir no erro e fazer um coquetel de cuspe bem no meio dela.
Tenho pena em dizer que (in)felizmente verei muitas pessoas se afogarem em seu próprio cuspe, e seria muito nojento se eu fosse lá ajudá-las a salvarem-se.


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sábado, 20 de fevereiro de 2010

Reencontrar


Nunca pensei que fosse sentir o que senti quando a vi de novo. Parecia que meu sonho antigo havia voltado com força total, e eu não consegui disfarçar isso. Fiquei igual uma idiota olhando pra ela antes de ter alguma reação, quando voltei a mim puxei-a pelo braço. Aquele toque fez uma avalanche de recordações virem até mim. Parecia que ela nunca tinha ido, que esses 6 anos jamais existiram. Era a minha Thaís que estava ali. Com o mesmo olhar carinhoso, as mesmas palavras doces, o mesmo sorriso sincero nos lábios.
Quando ela foi, eu sofri tanto... chorei dias seguidos, e quando eu me vi, sozinha sem ela, parecia que minha vida tinha tido um fim. Não tinha mais vontade de ir pro colégio, porque tudo lá me lembrava ela. É dificil se separar de uma pessoa que cresceu com você, que mandou você ir lá beijar aquele garoto, e que mandou você parar de ser boba e chorar por ele, porque ele não te merecia. Foi muito difícil largar as coisas que eu mais gostava de fazer porque ela não estava mais lá, e essas coisas, só me faziam ficar mais tristes...
Quando ela se foi, o teatro foi junto, o vôlei, alguns amigos, as cartas... Acredita que até hoje, eu tenho um bilhete que ela me escreveu na 5ª série?
Eu lembro de como eu fiquei triste de sair do Jardim/CA, porque ia trocar de colégio e não sabia se ela ia ir junto comigo. Lembro perfeitamente de como fiquei feliz quando ela ficou na minha sala, de novo. Pensei em como seria lindo mais um ano junto com ela, mas ela se foi, antes do ano acabar.
E eu fiquei ali, naquele pátio gigantesco, esperando ela voltar.

Amiga, é bom ter você de volta. :)

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domingo, 14 de fevereiro de 2010

A Brief History of Pretty Much Everything



Olá gente, passei quase três horas na frente do pc procurando alguma coisa interessante pra mostrar pra vocês. E achei um vídeo nesse site aqui que é super legal.
A animação foi desenvolvida por Jamie Bell que além de ser gato, é um ator super talentoso e renomado. O cara é artista e teve como "tarefa de casa" elaborar um trabalho específico de arte para a faculdade. Os desenhos que aparecem na animação foram desenvolvidos em um caderno de 2100 páginas.
Bom, vale muito a pena ver, além dos desenhos serem bonitinhos, as ações das animações são completamente ligadas ao audio, dando várias risadas e até alguns pequenos sustos nos telespectadores.

THIIS IS SPAAARTA!

Bjus, e espero que curtam :)

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Promoçãaao! Quem quer ganhar um livro de graça?



Em Perseguição Digital, Joana vive o doloroso processo de reconstrução emocional, após o rompimento inesperado de uma relação afetiva. Muito abalada pela dor da rejeição e sem encontrar nenhuma explicação convincente para a atitude de seu amado, ela resolve virar o jogo, deixando de ser uma espectadora impotente e passando a tomar o controle da situação. Esperta e ardilosa, age como uma verdadeira 007 de saias, utilizando a tecnologia e o conhecimento computacional como valiosos aliados para rastrear os passos de Fernando. E assim, a cada nova descoberta, vai desvendando os mistérios e obtendo as tão esperadas respostas às perguntas que a atormentam.

Frases no estilo dessas são utilizadas a cada início de capítulo:

"Um é pouco, dois é bom, três é chat."
"Dedo mole em tecla dura tanto bate até que acostuma"

Observem as REGRAS:

1. Ser seguidor(a) do Blog.;
2. Ser residente no Brasil;
3. Deixar o comentário "Eu quero Perseguição Digital" no blog acima, junto com o nome completo.
4. Preencher corretamente o formulário (AQUI)
5. Só vale um comentário por Seguidora + quem tiver Blog/ Twitter e Divulgar o sorteio terá direito a preencher mais uma vez o formulário. Para quem Divulgar no twitter, deverá seguir o Libros di Amore e e colocar na Mensagem: #promocao Perseguição Digital de Loraine Pivatto - um romance incrível no @librosdiamore - http://bit.ly/bppU21- Participem!!
6. A promoção será realizada do dia 13/02/2010 (hoje), até o dia 27/02/2010, no dia 28/02 estaremos divulgando à lista com o nome e números dos particpantes e dia 01/03 sai o resultado
7. A vencedora terá 3 dias para responder o email e enviar seu endereço, se não o sorteio será feito novamente. Após a entrega dos dados temos até 30 dias para o envio do prêmio.

TODAS AS NOVIDADES DA PROMOÇÃO SERÃO INFORMADAS NO LINK ABAIXO.
Fonte: Libros Di Amore

Carnaval, Futebol.. não mata, não engorda e não faz mal.


Aguma cantora de axé louca, acha isso. Bom, como cidadã gata e conciente, digo que mata, engoda e faz mal (muito mal). Detesto carnaval, o Rio fica cheio de turistas estranhos que sujam a cidade, bebem iguais uns porcos e fazem suas necessidades na rua. Não basta nosso inicio de Cracolândia não? Ou melhor, não basta nosso centro da cidade?
Em época de carnaval nem saio de casa, faço estoque de comida e coisas úteis para superar esses 4 dias que pra mim são infernais. E o pior é a TV, Jesuuuus, eu não quero ver desfile de escola de samba da Tia Cocota, se eu quisesse ver, com certeza estaria me requebrando toda na Sapucaí, cantando o samba de todas as escolas e torcendo pro Salgueiro ganhar (de novo).
E o índice de morte que cresce? Várias pessoas dirigindo alcoolizadas (acha que Lei Seca consegue suprir essa quantidade de gente? Dúviiido), assaltos a mão armada (porque os cariocas são sacanas, bacanas, mas com a cidade cheia de turistas desorientados, adoram um sinal fechado!), arrastão (e com isso alguns pisoteados)...
O carnaval não engorda... mas dá aquela barriguinha esperta de chopp. Sabe, parece até que está grávida(o) de 5 meses, um luxo, é arriscado quando for acariciar a barriguinha de grávida sentir uns chutes, alguma coisa mexendo lá dentro (tudo efeito do alcool).
E pra finalizar essa folia toda faz um maaal, um mal gigantesco pra minha Cidade (ainda) Maravilhosa. Quando acaba o carnaval ficam vários garis, nesse sol desgraçado limpando a sujeirada que os turistas (e residentes) deixaram no chão. Saem toneladas de lixo, que não são reciclados e são mandados para os lixões mais próximos. Isso é um absurdo, as pessoas acham que só porque é carnaval podem fazer o que quiser.
Não posso esquecer do índice de natalidade que vai cresceeer HAHA, ficar gigante. Várias menininhas de 15 anos indo fazer pré-natal em abril/maio no postinho mais próximo da sua comunidade. Sem contar com AIDS, gonorréia, herpes labial e genital, chato, diarréia, coléra... caso você queira contrair alguma delas, Fevereiro é o melhor mês pra você (adivinhações astrológicas).

Carnaval é a pior época do ano pra mim, por causa da desordem e tal, mas a Lapa deve estar divina como sempre *-*

E desculpe pelos links, mas eles são necessários para dar graça (se deu) ao post :)

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Quem cochicha o rabo espicha?


Sabe aquela história de quem "cochicha o rabo espicha", não é tão verdade assim... mas pelo menos ela serve para que certos boatos não cheguem aos ouvidos de quem não deveria, ou por hora salva o seu contador.
É incrível como eu fico sabendo de vários babados pela boca de terceiros, babados até de gente que eu não conheço. É de se espantar a força da comunicação hoje em dia, unindo e afastando pessoas. HAHA'
E o melhor é que o tempo pode passar, mas babado sempre é babado. Não importa se já faz anos, é como saber que sua tia-avô teve um caso com um primo de segundo grau e com isso gerou o filho ilegítimo, que fez com que a mesma tivesse que se casar as pressas com um cara estranho que ela conheceu na rua num dia qualquer de chuva e que se ofereceu para dividir o guarda-chuva com ela e não estragar seu lindo penteado...
Sabe, são segredos assim que fazem o meu dia mais feliz. São tantos, pena que não posso contá-los (pelo menos não aqui). Acho que se eu juntasse todos eles, conseguiria fazer uma confusão muito engraçada (pra mim). Ia ser vários casamentos acabados, vários namoros e rolos terminados, várias amizades indo para o lixo, várias agressões e por fim, acho que algumas mortes...
É, pensando bem, acho melhor eu não contar pra ninguém, vai que eu fico sozinha depois de espalhar o caos no meu mundinho.

Antes informada e calada, do que só.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Pra quem gosta de ler...



"O homem que não lê bons livros não tem nenhuma vantagem sobre o homem que não sabe ler."

Mark Twain





Olá gente :)
Perceberam a mudança de humor? HAHA' O que uns abraçoes não fazem.
Então hoje eu quero falar para todos que gostam de ler, e que gostam de criar estantes. Bom, essa estante é virtual e foi apresentada a mim, por uma grande amiga virtual: Verônica. Ela me mostrou o Skoob, que é um site no qual você pode colocar todos os livros que já leu, os que pretende ler, os que abandonou, fazer amigos (é uma espécie de Orkut de livros) e ainda você pode trocar/vender/emprestar livros.

Minha estante é essa aqui
Caso alguém faça, me adicionem como amiga. Ficarei muito feliz. :)


"Há livros de que apenas é preciso provar, outros que têm de se devorar, outros, enfim, mas são poucos, que se tornam indispensáveis, por assim dizer, mastigar e digerir."

Francis Bacon

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Estou muito poeteira hoje.
Isso tá me assustando. Deve ser a vontade de chorar e de matar alguém, sei lá. Recomendo que leiam meu perfil novo, e meu post de baixo. Achei super interessante o meu surto de rimas. Tá que eu não consigo fazer um decassílabo perfeito, mas é o que eu posso fazer.
As pessoas tem o hábito de sempre querer supreender, mostrar que sabem mais. Eu não. Não gosto dessas coisas, posso até saber mais do que você, mas você nunca vai perceber isso. Só se eu quiser, é claro. E isso quase nunca acontece.
Queria que as pessoas se amassem mais, e fossem menos orgulhosas e que se mostrassem menos. O orgulho levou Hitler a ruina, e ele quis tanto ser o cara, que acabou sozinho e odiado pela população mundial quase inteira. Não deve ser legal ser odiado por besteira. Por isso que é sempre mais interessante abaixar a cabeça quando está errado, pedir desculpas e seguir em frente; Mas caso esteja certo, vá até o fim, buscando sua verdade e seja feliz. Tomara que sua verdade não seja um grande erro, né?

PS: Não estou boa para escrever textos que aumentem sua auto estima, então vá a merda.
Obrigada, e beijinhos =*

Solidão que nada...


Eu quero é mais ser esquecida e deixada pra lá.
Vou parar de tomar banho e de me depilar.
Afinal, ninguém vai se importar...
E se alguém se importar vai ser o fim do mundo mesmo
E se é o fim do mundo pra que eu vou ligar
Tô cansada de tudo, já pensei até em me matar.
Mas vai doer, e eu vou chorar.
Chorar mais do que já chorei.
Chorar as lágrimas que ainda não cairam.
E quem vai se importar quando eu cair?
Quem vai me segurar e falar pra eu não desistir?
Ninguém.
Porque ninguém até hoje secou minhas lágrimas quando cairam.
Ninguém até hoje, me falou pra desistir enquanto era tempo.
Ninguém me ajudou quando mais precisei.
E agora?
Tem alguém aqui do meu lado?
Não, não tem ninguém...
Nunca tem.
Já me acustumei a sofrer sozinha
Só achei injusto essa judaria
Que fizeram, me iludindo pensando que um dia seria
Eu e mais alguém,
Alguém que não sei quem.
E pra dizer a verdade, acho que nunca vou saber.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Há Momentos...


Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.

Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que se quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.

O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros
e as decepções do passado.

A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
porque um belo dia se morre.


Clarice Lispector

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Livros.


Tenho medo de casas sem livros. As pessoas que não tem livros em casa, tem a mente muito fechada. Não são tão versáteis quanto as que tem uma estante só pra eles. Livros são ótimos para decoração interior e exterior, além de dar ao dono da casa um especto mais intelectual. Sei lá, quando entro em uma casa qualquer e me deparo com uma estante de livros, fico mais aliviada, uma paz de espírito desce sobre mim. Os livros falam sobre como as pessoas são de verdade.
Como os livros falam sobre nós, talvez eu não precise ser eu hoje, posso ser quem eu quiser. Quando abro um livro, sempre procuro ser alguém diferente, homem ou mulher, criança ou velho, tanto faz. Só busco ser o que não sou, e pensar o que não pensaria, buscar sentir o que ele (o personagem) sente e trazê-lo para minha vida.
Eu tenho o hábito da leitura, e fico muito satisfeita com isso. Todos os livros que leio e gosto, os guardo, ou os compro se não os tiver. Ao contrário dos que eu não gosto, que acabo de lê-los e os vendo ou dou para alguém. Acho um disperdício absurdo ter livros para fazer volume, guardo apenas os que me deixam louca de paixão. Afinal, os livros também se sentem amados, ou rejeitados.
Os livros foram feitos para entreter, fazer rir e chorar, sentir raiva, esperança. Gosto dos meus livros, gosto de quem gosta de livros e que faz da leitura um hábito tão intenso e importante quanto comer, tomar banho, viver...
Há dias que nem sei quem sou. Sou tantas pessoas dentro de mim mesma que chego até a me confundir. Poderia citar que Daniel Sempére (personagem principal de a Sombra do Vento - Carlos Ruiz Záfon) me ensinou a não desistir, Mackeinze Allan Phillips (personagem principal de A Cabana - Willian P. Young) me ensinou a acreditar em Deus, Dom Quixote (personagem principal de Dom Quixote - Cervantes) me ensinou a sonhar, Sophie (personagem secundária de Código da Vinci - Dan Brown) me ensinou a perdoar... nossa são tantos que passaria horas aqui pra fazer um levantamento completo. No próximo post eu faço uma lista de todos os personagens marcantes pra mim, colocando nome do livro, editora e edição.

Bjus =*

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Abalo Sísmico



Já que o nome do blog é esse, não tenho porque fugir do tema. Não queria fazer como toda a humanidade que apenas finge ter pena dos haitianos. Se eu pudesse fazer alguma coisa, se eu pudesse estar lá pra ajudar... estaria tão feliz. Largaria tudo o que tenho aqui pra ficar 20 dias, junto com os 50 bombeiros brasileiros que chegaram no Haiti ontem. Daria muitas coisas pra estar lá, ajudando, e não aqui me lamentando e esperando por tempos melhores.
Quando troco de canal, procurando algo que não se refira ao abalo sísmico, nada encontro. Tudo me leva aquele lugar.
É incrível como só se ajuda de fato quando acontecesse alguma coisa assim, triste desse jeito. Quando eu vi o Obama doando 100 milhões de dólares para o Haiti, eu ri. É sério, eu ri. Achei super engraçado o modo como cada país quer ajudar mais financeiramente do que o outro, enquanto meu país cede apenas 10 milhões e manda o que ele tem de mais precioso do que o dinheiro. Os seus heróis, os nosso heróis.
Acho que a coragem que o meu país tem, em mandar heróis e não papéis acolhe mais o povo haitiano. Afinal, um povo que sobrevive com menos de 1 dólar por dia, tem sua população quase toda analfabeta e perdeu mais de 100 mil habitantes... não quer saber de dinheiro, quer saber de afeto, de amor ao próximo e principalmente de solidariedade.
Aqui, do meu jeito. Eu mando energias positivas pra eles. E rezo para que bons tempos venham.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Sobre o tempo que não volta mais.


Paro pra pensar e vejo quanto tempo eu perdi fazendo coisas que não eram boas pra mim. Perdi tempo amando demais, chorando demais, sofrendo demais... perdi muito tempo com pessoas pobres (de espírito) demais, chatas demais e mesquinhas o suficiente ao ponto de encontrar prazer na desgraça dos outros.
Não que eu seja a melhor pessoa do mundo, mas ainda tenho princípios, poucos mais ainda os tenho. E é engraçado (e triste) ver como o mundo anda hoje em dia. Não há mais cavalheirismo, nem cordialidade, muito menos compaixão com o próximo. Não há mais amizade. Atualmente conto nos dedos de uma mão quem eu quero perto de mim, e quem de fato me quer por perto. E o que me deixa mais frustrada é que enquanto eu perco o meu tempo tentando ser gentil e educada, me dedicando de verdade as pessoas, no fim das contas não ganho nada, apenas perco.

Sabe porque eu gosto de crianças? Porque elas não precisam fingir ser ou gostar de algo, elas são apenas elas o tempo todo, e não fazem questão de que gostem dela ou não. Elas deixam fluir, não forçam nada. Gostaria de voltar a ser criança, pelo menos assim não teria falsos amigos perto de mim. Queria voltar a ter amigos que gostam do que eu tenho para dar ao mundo, e não o que tenho a dar a eles. Gostaria de voltar no tempo... é uma pena ele não volta mais.