domingo, 24 de outubro de 2010

Mudanças;


Eu gosto muito de postar como me sinto em relação aos meus conflitos pessoais aqui, mas achei que já estava mostrando coisas demais a vocês, queridos (ou não) leitores. Descobri que muitas pessoas (que não foram chamadas) leem meu blog. É claro que vocês vão dizer: "- Nossa que garota idiota, se ela quer privacidade porque não compra um diário?". E foi isso que eu fiz... comprei um diário, de novo.
As vezes eu queria sem bem direta pra chamar as pessoas de feias, chatas e bobas e não podia, porque isso é um blog público... eu sei que a qualquer momento posso chegar ali nas 'configurações' e alterar isso, mas ainda não era isso que queria. Logo, busquei essa tão 'privacidade', e voltei a ter vontade de escrever em diários... mas não com tanto saco pra fazer a capa e talz.
Bom, vim aqui mesmo pra dizer a vocês que abrirei alguns canais aqui, nada muito organizado, nem com data marcada para ser postado, já que a minha vida acadêmica não me permite ser tão vulnerável assim com essa questões de atualização de ferrametas on-line. Mas, em primeira instância pretendo colocar as resenhas do livro que ler, não tão perfeitinho como os sites que leio: Uma Janela Secreta, Leituras & Desvaneios, Viagem Literária e outros... sei lá, se isso der certo eu tento chegar ao nível deles ;D. Ah, e também vou falar das minhas aquisições literárias, de músicas e albuns que gostei. Não sei se vocês perceberam, mas agora que voltei a ter um diário eu pretendo ser mais imparcial aqui. É claro que não vou excluir meus leitores (querido ou não) do que acontece na minha vida e de como eu me sinto em relação ao mundo... mas acho que já estava demais e que era necessário parar um pouco. Vocês me entendem, né?

Bjus =*

sábado, 23 de outubro de 2010

Promoçãaao.

Super promoção no Viagem literária

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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Apaixonando-se pelo seu sorriso


"Chorar não resolve, falar pouco é uma virtude, aprender a se colocar em primeiro lugar não é egoísmo, e o que não mata com certeza fortalece. Às vezes mudar é preciso, nem tudo vai ser como você quer, a vida continua. Para qualquer escolha se segue alguma conseqüência... Vontades efêmeras não valem a pena, quem faz uma vez não faz duas necessariamente, mas quem faz dez, com certeza faz onze. Perdoar é nobre, esquecer é quase impossível. Nem todo mundo é tão legal assim, e de perto ninguém é normal. Quem te merece, não te faz chorar, quem gosta cuida, o que está no passado tem motivos para não fazer parte do seu presente, não é preciso perder pra aprender a dar valor e os amigos ainda se contam nos dedos. Aos poucos você percebe o que vale a pena, o que se deve guardar pro resto da vida, e o que nunca deveria ter entrado nela. Não tem como esconder a verdade, nem tem como enterrar o passado, o tempo sempre vai ser o melhor remédio, mas seus resultados nem sempre são imediatos. Não fique preocupado, você nunca sabe quem está se apaixonando pelo seu sorriso."

PS.: Não achei a autoria
Foto: Profile Posters - Arquivo do PC

sábado, 16 de outubro de 2010

Ponto de luz.


Para os seus olhos, eu sou o contraste e eu gosto disso. Gosto de setir o meu corpo todo iluminar-se quando os seus olhos encontram os meus.
Sabe,eu demorei muito tempo pra me tornar o que sou hoje, não apenas a seus olhos, mas principalmente aos meus e eu gostei do resultado. Eu aprendi que posso brilhar muito com você, mas não posso diminuir meu contraste só porque você se foi. Não sei o que viemos fazer nessa terra, mas eu estou a procura de respostas. E infelizmente eu não poderia procurá-las se fosse apenas um ponto de luz, que nada faz além de iluminar alguns centímetros ao seu redor.
Eu queria mais e por não ter você, eu achava que não podia mais brilhar, que eu estaria comentendo algum crime perverso se deixasse que essa luz saísse de mim e iluminasse o mundo, nem que fosse apenas o meu, acho que isso já me bastaria.
É bom sair das sombras, encontrar o caminho do bem e trilhar por ele. Você se sente mais leve, e por incrível que pareça, mas feliz. Eu me sinto mais feliz, não posso mentir pra você e dizer que isso acontece sempre porque não acontece. Mas eu me permito ser feliz nos fins de semana e feriados, acho que mereço essa folga de vez em quando. Não importa o quanto eu tenha que fingir não me importar e o quanto as pessoas me magoem e pisem em mim. Eu estou com a consciência limpa, e sei tudo isso vai passar, tudo isso vai acabar. Uma horas a gente tem que colocar um ponto final na história, e toda a mágoa e a tristeza por terem me ferido vai ficar pra trás. Infelizmente ainda não cheguei a um nível tão elevado para conseguir esquecer, mas afinal, acho até melhor que não esqueça, pra sempre estar precavida.
Eu aprendi uma coisa que achava quase impossível de se fazer e de se sentir, eu aprendi a perdoar. E com isso continuar vivendo se tornou mais fácil, não tanto quanto eu gostaria... mas o perdão deixou as coisas bem mais toleráveis pra mim.
O perdão fez com que eu deixasse de ser um pequeno ponto de luz, que luminava apenas o que os seus olhos podiam ver... me fez tornar algo tão grandioso que podia atingir e mudar o interior das pessoas, me fez iluminar mais do que o meu mísero mundinho de faz de conta.

Fonte da Imagem: Profile Posters

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Jogo da Vida.


A vida não é como um jogo de RPG, em que você tem que lutar e matar o seu adversário para poder conquistar experiência e upar. A vida é mais chata que isso, seria muito mais divertido e fácil, bater, perder alguns HPs, tomar alguma poção pra recuperar vida, e andar algumas casas no tabuleiro para salvar a idiota da princesa que foi capturada mais uma vez por um monstro malvado.
Para iniciarmos nosso tema do dia, analizemos:
1. Você pode bater no seu oponente o quanto quiser, mas você não vai conseguir coisas boas fazendo isso, você não vai avançar de nível, ao contrário na vida real bater (e isso engloba todas as formar de agressão) só fará você conquistar coisas ruins pra sua vida.
2. Não espere que só porque você bate, não virá algum dia um mostro mais forte e poderoso do que você, e se você não tomar cuidado, ele pode acabar com seus HPs em questão de segundos.
3. Não espere que seja fácil salvar a princesa, há inúmeros mostros pelo caminho, e você nunca sabe quando terá que disistir da luta, para não perder a sua vida. Talvez dar mais uma volta no tabuleiro seja mais vantajoso do que morrer.
4. Na vida real não existem poções mágicas que recuperam HPs, então, mesmo na dificuldade cuide bem da sua vida, para que quando precisar usufruir do melhor que ela pode te oferecer, ela não te desampare.
5. Acredite que ser gentil com quem te bate, lhe renderá muito mais créditos do que pagar na mesma moeda.
6. E pra finalizar, nós não temos um dado que nós force a avançar até 6 casas, avançar ou não, só depende de nós, assim como regredir também.

Veja o que é mais importante pra você. Se deve colocar mais pontos na defesa, ou no ataque. Caso você seja um jogador tão ruim quanto eu, que apanha bastante da vida, mas que é incapaz de bater, sugiro que aumente sempre seu HP. A gente nunca sabe quanto vamos ter que aguentar até conseguir por fim, salvar a idiota da princesa.

"Não importa o quão você consegue bater, mas sim o quanto você consegue apanhar e continuar em pé."

Fonte da Imagem: Aqui
PS: Ignorem a foto, não achei nenhuma legal :/

sábado, 9 de outubro de 2010

Direitos Humanos ou Desumanos?

Esse texto, eu ecrevi para uma retórica que fiz com alguns colegas, para um debate. Sei que foge um pouco da temática do meu blog, mas achei interessante repartir esse texto com vocês.

“A essência dos Direitos Humanos é o direito a ter direitos"
Hannah Arendt


Durante décadas, convivemos com a idéia ilusória de que os direitos humanos são de fato seguidos pela sociedade. O que mais nos surpreendeu é que nós como população não conhecemos o que tanto defendemos. Escondemo-nos atrás de direitos e deveres que só ouvimos falar, mas não nos aprofundamos por falta de interesse.
Observamos ao longo da nossa pesquisa que a afirmação feita acima é deveras real, e ficamos entristecidos ao ver que nossos amigos/colegas lutam por algo que não conhecem, mas se precisarem buscar “os seus direitos” correrão logo pra eles e tentarão em vão fazer com que todas as suas cláusulas sejam cumpridas.
Nós como grupo vimos que chega a ser absurda algumas dessas cláusulas, não porque seguem uma visão que dificilmente será cumprida pela população, mas porque ela chega a ser hipócrita em algumas partes, ainda mais quando a ONU (Organização das Nações Unidas), afirma que faz o possível para que o cumprimento desses artigos seja executado. Não temos como objetivo, colocar os nossos colegas contra órgãos que “fazem esses deveres serem cumpridos”, mas não podemos partilhar desta mesma hipocrisia e acreditar fielmente no que é mostrado para nós nos meios de comunicação. Há sim uma busca para que haja uma melhoria na qualidade de vida, porém esta busca é mínima comparada ao que poderia ser feito. Nós não podemos também apenas ir contra, o Governo Brasileiro tem investido em projetos que visam à qualidade de vida da população, mas será que esta é a melhor solução?
O candidato a Presidência da República Plínio de Arruda Sampaio, disse em um debate que ocorreu neste último domingo dia 12 de setembro de 2010, que ao entrevistar eleitores, uma senhora chorou ao relatar o quanto se sentia envergonhada por ter que receber auxílio do governo para poder sobreviver. E nós como grupo, observamos que talvez “bancar” a população com auxílios não seja a melhor solução para o problema de desigualdade no país. É claro que com esses auxílios, o índice de mortalidade no Brasil caiu, mas os direitos humanos dizem no artigo XXV que “toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência fora de seu controle”, e se uma família precisa de auxílio para poder cumprir essas mínimas coisas, onde ficam os direitos humanos?
Os Direitos Humanos asseguram-nos que caso haja impossibilidades de trabalho, invalidez e etc. o governo auxiliará está pessoa até que ela possa cumprir seus deveres ou até o fim de sua vida, mas o que acontece é uma acomodação da população, que é beneficiada com o auxílio e fica dependente dele por longo prazo, impedindo assim que pessoas que de fato precisem deste auxílio sejam beneficiadas. E com esta afirmação nós vamos novamente contra aos direitos que tanto zelamos. No Artigo I diz “todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade“, mas onde está esta tal fraternidade que é exposta no texto?
Como conclusão, dizemos que para que haja de fato a execução dos direitos humanos, devemos antes de qualquer coisa, ser humanos. Devemos pensar que talvez o nosso problema não seja maior do que o do outro, e começar a praticar esta chamada “fraternidade” que é tão falada, mas tão explorada por nós.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Dançar.


Hoje eu necessito dançar, preferia que fosse acompanhada, mas se não puder não tem problema. Quando eu danço eu esqueço dos problemas, me sinto feliz, pra dizer a verdade radiante. Não importa a dor depois, não importa nada, só importa sentir aquela sensação maravilhosa das ondas sonoras percorrendo o meu corpo impedindo-me de parar de me mexer.
É como se mais nada existisse, apenas eu me movimentando e deixando o meu corpo fazer o que bem entende. Você sente as vibrações, ouve o seu coração acompanhando as batidas, leva o seu corpo ao estado máximo de alegria. Dançar é ótimo pra esconder as coisas, é perfeito pra fingir que não se importa e principalmente pra se fingir de cega, é só fechar os olhos e sentir.

Dançar foi a única coisa me fez ficar feliz naquele dia, afinal, eu não podia mostrar pra mais de 54 pessoas que ainda me importava depois de quase 6 longos meses. Queria que a noite não acabasse, além da dança estar preenchendo o grande buraco do meu coração eu podia olhar pra ele sem que ninguém visse... já que a discoteca estava escura.
É estranho, mas parecia que ele não queria sair dali, não sei se ele ainda gosta de me ver dançar, ou se esava tomando conta de mim... ou se estava fugindo de alguém, sei lá. Mas mesmo à alguns centímetros de distância dele ainda podia sentí-lo sendo meu, e isso me bastava pra sorrir e dançar mais.

Fonte da Imagem: Profile Posters

sábado, 2 de outubro de 2010

Colecionar Vírgulas


Algumas pessoas colecionam pontos, outras colecionam exclamações. Há alguns lunáticos que gostam de colecionar interrogações, digo lunáticos porque só esta palavra definiria um ser humano que prefere viver com dúvidas ao invés de certezas e exaltações.
Infelizmente (ou não), eu não me enquadro nesses exemplos, acho que o meu problema chega a ser pior do que os citados. Eu gosto de colecionar vírgulas, não vou ser hipócrita e dizer que não guardo alguns pontos, alguns foram decisivos para o que sou hoje. Não vou fingir que torno-me um pouco lunática quando tento respoder todas as dúvidas que aflingem o meu ser. Não vou mentir dizendo que não exclamo e que minhas atitudes são passadas em branco, sem nenhuma emoção ou entusiasmo.
Só que tenho uma paixão pelas vírgulas que coleciono que as tornam especiais, não saio catando qualquer uma na rua. Podemos até dizer que são 'vírgulas de família'. Antes de escolhê-la, observo detalhadamente cada detalhe, vejo sua cor e sua forma e principalmente imagino como ela ficaria no meu texto.
Há mais de dezoito anos crio uma história que não poderia ser contada em um dia, suprir partes do meu texto seria como excluir lembranças e momentos que me tornam tão diferente do que é tão comum. Nem sempre as vírgulas marcam momentos bons, as vezes, ela é a pausa necessária para o meu leitor retomar o fôlego e seguir a leitura. Ás vezes ela é necessária para que eu respire fundo e retorne a escrita sem que tenha que abandonar a caneta. Tem horas que o que mais desejo é rasgar páginas e jogar todo o texto no lixo... mas o que eu faria com as minhas tão adoradas vírgulas? Tenho uma caixinha repleta de vírgulas para embelezar o meu texto, acho que não seria justo jogá-las no lixo depois de tudo que fiz para conquistá-las.

"Use vírgulas para separar as experiências boas das más.
Reticências para quem lhe faltou em alguma situação.
Salpique exclamações na sua vida.
Abuse das interjeições de felicidade.
Faça uma revisão nos seus sonhos.
Tome decisões com letra maiúscula.
E coloque ponto final na tristeza.
O otimismo na dificuldade reduz o mal à metade."


Fonte da Imagem: Aqui