quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Só na minha imaginação.


Como a gente se livra de uma paixão? Não, pera ae. A frase foi mal estruturada. Como nos libertamos de uma obcessão? Ah, bem melhor assim.
Minha mente está cheia de perguntas sem respostas e eu realmente gostaria de saber. Porque se apaixonar? No final, vai acabar, você vai se machucar, talvez machuque outra pessoa... tudo isso a troco de nada. Nada que realmente importe pra mim agora. E se eu magoe alguém nesses meses todos? Como eu vou conviver com isso? Ah.. essa eu mesma sei responder. Do mesmo jeito de sempre. Sempre nos apaixonamos, e quando essa paixão acaba e você destroi corações, você depois de alguns dias de lamentação simplismente esquece. Será que é justo magoar as pessoas? Ou, fazer o que eu fiz, imperdir algumas pessoas de realmente serem felizes por causa de um capricho meu? Espera, será que realmente foi um capricho?
É incrível que quando surge uma nova pessoa, uma nova oportunidade de buscar a verdadeira felicidade, surgem as perguntas. Como disse pra minha amiga, no futuro vamos rir disso, e no futuro eu não estarei com você. Pra dizer a verdade eu nunca estive, só na minha cabeça idiota. E cara, na boa, eu consigo coisa melhor que você.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Hei Stephen.


Enquanto espero minha adorava avó sair do banheiro, penso nas muitas vezes que perdi oportunidades com medo de perder. Foram perdas doloridas e que as vezes machucam um pouco.
Ele, como qualquer outro, pode ser 'chamado' apenas de 'desejo súbito de uma jovem garota cheia de hormônios'. Mas, se ele fosse apenas isso, esse desejo não duraria tanto tempo. Um dia, terei ele... nem que for só por um dia.
Só Taylor Swift me entende mesmo, 'porque não é qualquer garota que escreve uma música pra você, hei Stephen?'

Taylor Swift é o cara.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Apenas uma questão de prefixo

Ela estava só, mas não infeliz. E ela sabia exatamente que solidão não era infelicidade, só dependia de como as pessoas tratavam a solidão. E ela, a tratava muito bem, digamos de passagem. Há alguns anos, ela leu uma frase de Guimarães Rosa que dizia ‘infelicidade é apenas uma questão de prefixo’, depois disso, ela nunca mais esqueceu o que era prefixo, muito menos que o prefixo ‘in’ significa ‘não’, e que ‘não’ era um termo que ela não gostava de muito utilizar.
Existem palavras que ela não gostava de pronunciar, muito menos de escrever, porque era na escrita que ela se encontrava verdadeiramente. E um dos últimos pedidos dela, é que eu não perdesse o meu tempo escrevendo essas palavras. Uma vez, quando estávamos sentadas na varanda da minha casa ela me disse ‘existem palavras que não deveriam existir’, e hoje, como estou sem ela, concordo com o que ela disse.
Ás vezes, sinto que ela está bem próxima de mim ainda. Quando essas palavras chegam até... como vocês dizem mesmo? Ah é ‘na ponta da língua’. Então quando essas palavras chegam ‘na ponta da língua’, ela me vem na memória, e todas as suas frases sobre não falar palavras ‘feias’ passam como um flashback. Ai eu desisto de falar aquela palavra e procuro algum sinônimo menos trágico, no meu pouco conhecimento lingüístico.
É um pouco estranho falar dela assim, em terceira pessoa, às vezes eu me sinto tão ela. Como se eu a tivesse matado, e por isso esteja eternamente ligada a ela. Não sei se éramos alma gêmea, pra dizer a verdade, só acreditava nisso quando ela estava perto, mas ela nunca mais vai estar. Então não vejo nenhum problema em deixar de acreditar em algumas coisas que só ela me fazia acreditar, talvez assim seja fácil esquecê-la.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Apenas um poema...

"Como dizia o poeta
Quem já passou por essa vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu
Ah, quem nunca curtiu uma paixão nunca vai ter nada, não
Não há mal pior do que a descrença
Mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão
Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair
Pra que somar se a gente pode dividir
Eu francamente já não quero nem saber
De quem não vai porque tem medo de sofrer
Ai de quem não rasga o coração, esse não vai ter perdão
Quem nunca curtiu uma paixão, nunca vai ter nada, não"

Vinícius de Moraes

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Clichê ou não, Harry Potter fui ver você.

Sei que é um pouco clichê, mas tenho que relatar uma experiência minha. Fui ao cinema com o namorado da minha amiga (sim, sem ela...) ver “Harry Potter e o Enigma do Príncipe” e tenho que ressaltar que a cada filme, os diretores realmente se superam. Não digo isso como uma ‘poser’ de HP que nunca leu os livros, eu já os li e acho a história absurdamente perfeita e encantadora.
Tirando algumas partes que eu como leitora acho importante (e os roteiristas não colocaram no filme), achei realmente bom o filme e sinceramente estou pensando seriamente em ir ao cinema ver novamente o filme. Além da ação de sempre, há alguns sustos que ficaram bem mais reais no filme e cenas bem engraçadas que eu ri bastante.
E então usando esse assunto como tema, venho até vocês para perguntar o que acham de livros que viram filmes. Temos vários exemplos bem conhecidos atualmente: Senhor dos Anéis, série Crepúsculo, O curioso caso de Benjamin Button. Tirando Crepúsculo (que em minha opinião foi um fracasso), os outros se saíram muito bem e foram muito bem aceitos pelo público (leitor ou não). Deve ser completamente complicado retirar do livro uma história e fazê-la filme, ainda mais, tenho como alvo adolescentes cheios de exigências.
Por isso encerro este post com as seguintes perguntas: O que vocês acham de livros que viram filmes? Qual é mais completo (o livro ou o filme)? E por fim, qual lhe proporciona mais emoção?